“Meus amigos são esses aqui” essa foi a frase, dita por Sérgio Miranda, hoje na rádio Agreste FM, que justificou e reforçou o que já sabíamos sobre o motivo de tanta imparcialidade dos vereadores de situação. Já falei que ironia não tem nota de roda pé? Com toda sua prepotência e vocabulário pobre, o atual gestor do município de Panelas, que é um exímio criador de animais, mostrou o porquê de levar vantagem em qualquer briga que tem contra a oposição do município. Para ser mais claro e verdadeiro com você, caro leitor, seria mais correto dizer que não há oposição e se houver um grupo de oposição; deverá ser chamado doravante de: conjunto vazio.
Vazio de ideias, vazio de energia, vazio de organização, vazio de competência, vazio de responsabilidade e de tudo o que pode levar um grupo a algum lugar. Podemos olhar objetivamente para realidade do município e imaginar que se os dois grupos se juntassem (oposição e situação) teríamos a perfeita junção do Inútil com o desagradável, mas vamos para eleição da câmara que, no momento é a única novidade, pois as arrogâncias do prefeito, a coleira de alguns vereadores e a incompetência da oposição, já são velhas conhecidas.
Pude acompanhar ao vivo a votação e o discurso de cada um dos legisladores, graças a um criativo e improvisado modo de transmissão e com a ajuda dos membros do Movimento Cultural Panelense. Acredite ou não Mica (PP) finalmente decidiu trabalhar e só não foi uma surpresa por causa da conjuntura, mas se ele não fosse, para esta reunião, não faria falta. Nenhum vereador de oposição faria falta, pois ninguém da oposição se candidatou.
O voto foi secreto. Nunca entendi a lógica do voto secreto para representantes eleitos. Não podemos saber o voto de quem nos representa, ou seja, não temos como saber se fomos representados, todavia, a eleição aconteceu e o Manoel Caboclo (PTB) concorreu contra um conjunto vazio e entre as intersecções dos discursos vazios, ele venceu com 7 (sete) votos, isso mesmo, o mesmo número de vereadores da situação (sem alienação não é, Juacir Alves?!), enfim, Denival (PMN) é o primeiro secretário e Tita (PTB) segunda secretária. Eu disse que o número de votos foi o mesmo número de vereadores da situação, mas tudo indica que Mica (PP) votou em Manoel Caboclo (PTB), já que aquele disse que não “vota mais para perder”. Como só houve um candidato, supomos qual foi o voto dele. Oposição unida essa, não é?
E os outros votos? Três votos em branco e uma mísera abstenção. Fim de papo, mas não antes de dizer que a câmara estava repleta de policiais, advogados do fórum (?) e cidadãos preocupados (ou não), com o futuro.
Os vereadores de oposição, em Panelas, continuam sendo um conjunto de pessoas que separados nada podem fazer e que se juntam para decidir que nada pode ser feito. Honestamente, e mesmo não gostando do atual prefeito do município e nem de sua gestão, vejo que é a única possibilidade e o que mais se aproxima de um político. Se a eleição fosse hoje eu votaria nele, pois entre a ação e a falta de ação, fico com a primeira. Lourinho já pode se aposentar (se é que já não o fez), pois aquele discurso de coitadista de carteirinha nunca convenceu ninguém, tanto é que ele só perde e só leva o povo que o segue a derrota (lamentável).
Não há solução? Claro que há! É necessária uma modificação radical na oposição. Precisamos de novos líderes. Precisamos de pessoas ativas e incansáveis, inteligentes e participativas. Precisamos de outros candidatos. Precisamos da mudança e da reforma total da política de Panelas, pois caso contrário, nos acostumaremos com o horroroso casamento do inútil com o desagradável.
Por Pierre Logan
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A pergunta é: Tem oposição? Ninguém se opõem a nada, nem levanta um debate sobre nada. Parece tão somente que todos compareceram apenas para formalizar algo já pré combinado.