“Num dos vídeos, o estudante posta-se defronte aos banheiros da escola, e diz que desejava mesmo era usar o banheiro feminino, pois se sentia como uma mulher. E ainda sugestiona que não deveriam existir banheiros femininos e masculinos, e sim um único banheiro unissex.
No dia em que o ministro da Educação, Fernando Haddad, foi homenageado com o título de Cidadão Cearense, na Assembleia Legislativa, deputados manifestaram revolta com o chamado Kit Gay que o Ministério da Educação e Cultura (MEC) pretendia mandar para as escolas de ensino médio de todo o país no segundo semestre deste ano. Poucas horas depois dos protestos, a presidente Dilma Rousseff fazia anunciar que ordenara a interdição do material.
O kit foi produzido pelo MEC a título de promover a tolerância para com os jovens gays. Um dos vídeos contidos no material conta a história de Leonardo, um rapaz que muda de cidade, deixando para trás a namorada Carla. Na nova escola, ele conhece Rafael, por quem se apaixona, e em seguida por Bia, chegando à conclusão de que ele gosta de garotos e garotas e que “gostando dos dois, a probabilidade de encontrar alguém era quase 50% maior”.
Numa outra peça, um casal de moças assume o namoro no pátio do colégio, para que todos os estudantes saibam do relacionamento. O kit inclui ainda um vídeo contando a história de um adolescente chamado José Ricardo, que um dia vai à escola com as unhas pintadas de vermelho e roupas femininas e passa a usar o nome de sua atriz favorita, Bianca.
MEC QUER IMPOR
NOVA VISÃO DE MUNDO
“Eu assisti aos vídeos e tenho plena certeza do enorme constrangimento que isto vai causar em sala de aula. Os professores serão obrigados a exibi-los, e as crianças e adolescentes iniciarão não um debate, mas um conflito entre a educação que lhe foi ofertada em casa e a novíssima visão de mundo que o MEC deseja impor”, declarou o deputado Ronaldo Martins (PRB).
“Num dos vídeos, o estudante posta-se defronte aos banheiros da escola, e diz que desejava mesmo era usar o banheiro feminino, pois se sentia como uma mulher. E ainda sugestiona que não deveriam existir banheiros femininos e masculinos, e sim um único banheiro unissex. Imaginem a onda de brincadeirinhas e até de comportamentos desviados que serão desencadeados entre os estudantes. Dá pra prever, inclusive, alguns incidentes entre meninos e meninas a partir dessa concepção”, opinou o parlamentar na tribuna da AL.
ATÉ ONDE ENTRA A LÍNGUA?
Durante recente audiência pública, na Câmara Federal, o então secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, André Lázaro, narrou a discussão que sua equipe travou a respeito do grau de lascívia de um beijo entre duas meninas que seria mostrado em um dos vídeos: “Num dos materiais didáticos do filme, tinha um beijo na boca. Um beijo lésbico na boca. E a gente ficou três meses discutindo até onde entrava a língua”.
Coisa que transtornou o deputado do PRB, partido da base dilmista. “Também me causou muita preocupação a forma indigna e extremamente canastrona com que o senhor André Lázaro apresentou o trabalho elaborado pelo MEC. Um agente público dizer, abertamente, que ele e sua equipe perderam três meses para resolver a profundidade com que a língua de uma menina entraria na boca da outra, é digno de avaliação sobre a competência e ética desse cidadão”.
INDUÇÃO À HOMOSSEXUALIDADE
Para Fernando Hugo (PSDB), o material do MEC “não é combate à homofobia, é uma indução à homossexualidade”. Roberto Mesquita (PV) é da mesma opinião. “Esse kit, ao contrário de educar, estimula o homossexualismo. Deve ser combatido de forma veemente”.
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