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Urna Eletrônica: A Caixa de Pandora

Publicado em 11/08/2014 | Atualizado em 21/02/2022

Sempre fui um bom contador de estórias. As muitas leituras que faço me ajudam na hora de criar músicas e textos. Uma das muitas reflexões que faço ao terminar uma leitura de fábulas, mitos e outros é pensar se o que acabei de ler não teria algum cunho real. Andei relendo alguns mitos gregos e por isso decidi contar a minha versão do mito da caixa de Pandora.
Essa caixinha (urna) foi criada pelos deuses (poder estabelecido) e nela continham todos os males do mundo (Dilma, Sérgio, Lourinho, Mica, Juacir, Wellington etc.). Epimeteu (povo) foi o cara que abriu essa “bendita caixa”. Lembrando que Epimeteu em grego significa: “aquele que reflete tardiamente”. O fato é que ele abriu a caixa e deixou escapar (elegeu) todos esses males, mas logo percebeu o erro cometido e decidiu prender todos novamente, no entanto, a única coisa que conseguiu prender foi a Esperança. A coincidência é que os males só foram soltos porque o nosso amigo, Epimeteu (povo), achava que havia dinheiro, joias e riquezas (cimento, cestas básicas etc.) dentro da “caixinha”.
Agora, saindo da mitologia e voltando para o mundo real (na verdade a mitologia é mais real), percebemos que a correria para eleger as pessoas que, em tese, vão nos representar já começou. Isso significa três coisas importantíssimas: 1° Não importa se você quer participar ou não, vão fazer barulho, gritar e urinar na sua porta (chamam isso de comício). 2° A educação (referência para o Estado) acabou e vão te ofender de várias formas, se você fizer oposição a qualquer ideia. 3° Nenhum vereador, prefeito ou funcionário da prefeitura vai trabalhar ou te atender direito se você não for um eleitor dele. São os males da caixa de pandora se propagando por toda esfera municipal.
Não sejamos hipócritas. Sabemos que os diretores de escolas vão liberar alunos para frequentar comícios. Sabemos que muitas reuniões de vereadores, ou servidores municipais serão feitas, não para debater sobre o bem comum, mas para escolher de que modo proceder para ganhar votos.
Aí os males que saíram da Urna eletrônica se espalharão pelos corações das pessoas que passam a vida assistindo novela e, esses males, dirão para essas pessoas que elas entendem de política. As pessoas realmente acreditarão nessa mentira e esquecerão a educação, o bem comum, as secas passadas (ou ainda não), as verbas desviadas, as contas reprovadas, a oposição passiva (menos em período eleitoral), as obras atrasadas e brigarão até a ultima gota de suor e sangue por seus R$150,00 (cento e cinquenta reais).
Outros que ganham um pouco mais colocarão bandeiras e adesivos em seus carros e convencerão seus familiares a votar naquele candidato que ninguém nunca ouviu falar e provavelmente nunca vão (ganhando ou perdendo). Mas para essas pessoas tão necessitadas de dinheiro para comprar coisas caras e esconder os defeitos de seu caráter, o que importa é a vitória, afinal, tem gente fazendo carreira na política.
Para os mais humildes, que assumem que não têm conhecimento sobre o assunto e me pedem conselhos; eu sempre digo apoiado por Eça de Queiroz: “Políticos e fraudas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo”. Só assim saberemos que a tão valiosa Esperança não estará ausente desse mundo para sempre.


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1 comentário em “Urna Eletrônica: A Caixa de Pandora”

  1. Interessante analogia, seu mito é um fato. O interessante dessa sua lenda, que tem muito haver com o que realmente acontece em todas as eleições.
    Acho que a única forma de manter as coisas funcionando, é ficar mudando os eleitos mesmo. Porque quanto mais estudo política, mas me questiono, se isso que os eleitos fazem no nosso país é política.

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