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TELEFONES PÚBLICOS QUEBRADOS OU NÃO FUNCIONAM

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Os orelhões (assim chamados os telefones públicos) parecem está com seus dias contados.
A quase quatro décadas de uso dos orelhões (assim popularmente chamados os Telefones de uso publico no Brasil) que foi apresentado à população em 1972, passando a ser usado em grande escala, ganhando as ruas de todo o País. E hoje, o que já foi símbolo de democratização do serviço de telefonia se encontra em sua maioria praticamente abandonados pelas operadoras de serviços telefônicos.
Apesar do sinal de celular existir em Panelas-PE e, em tese, universalizar o serviço no município. Quando o equipamento da operadora é colocado na sede, os usuários do sinal serão apenas os que residem na região próxima ao equipamento transmissor. Sendo Panelas um município grande em extensão, alguns povoados não terão acesso a esse sinal, outra observação a ser feita é que a tecnologia do aparelho móvel ainda não é um privilegio de todos e os valores das taxas de serviços são altas para a comunicação com parentes distantes que residem em outros estados, o que dificulta o acesso a celulares pela população de baixa renda. Tornando os orelhões o meio mais acessível.
Não é de hoje que esses equipamentos, de uso público, sofrem abandono por parte das companhias responsáveis pelo serviço. Em Panelas e vários outros municípios, não são diferentes. A situação de orelhões quebrados por ações de vândalos ou falta de manutenção é clara e constante. A responsabilidade pelos orelhões em Pernambuco é da Operadora OI (antes Telemar), cabendo a mesma fazer a manutenção e reparos. Mas, com o aumento na quantidade de aparelhos de telefones celulares e a queda na arrecadação das empresas que operam telefones públicos no Brasil indicam uma redução no uso desses equipamentos, causando a despreocupação com a continuidade dos orelhões.
No novo plano nacional das metas da universalização da telefonia, que está em estudo, as empresas estão propondo uma readequação na quantidade de orelhões instalados. No entanto, de acordo com a Anatel, a densidade será mantida. Ou seja, as concessionárias até podem reduzir o número de equipamentos no Brasil, mas terão que permanecer com um telefone público a cada 300 metros. O que pode ocorrer é o seguinte: nos locais onde há três orelhões num mesmo ponto, permanecer apenas um. Mas em Pernambuco essa redução já vem acontecendo ao longo dos últimos anos. E o problema em Panelas, é os orelhões funcionarem. 


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