Pensei seriamente em fazer uma retrospectiva das ações da oposição, mas não encontrei nenhuma. Depois pensei em usar alguns pontos da atual direção do município, todavia, não me ocorreu nada que tenham feito se não para maquiar alguma outra coisa que deixaram de fazer. Foi assim que cheguei a conclusão que deveria fazer um retrospecto da própria coluna política que escrevo para Panelas, pois, ao contrário do que meia dúzia de analfabeto pensa, são mais do que meras críticas.
01 – Em janeiro deste ano publicamos quatro artigos que arrebentaram com o silêncio da política de Panelas: Síndrome do pseudoesquecimento, Panelas e a moral dos fracassados, A casa de vidro e Até quando, Sérgio Miranda. No primeiro provamos que o povo pode até ter memória curta, mas os políticos “esquecem” as promessas de propósito e que as promessas de hoje e das eleições do ano que vem serão as mesmas das de 20 anos atrás. No segundo falamos de uma esperneio do vereador Mica (PP) que supostamente quis dizer que entre um agressor e uma vítima fica com quem ganha no final. Na casa de vidro tentamos ensinar o que era transparência para o presidente da Câmara, mas foi o mesmo que tentar adestrar um papagaio com problema mental (os papagaios retardados que me perdoem – alguns aprendem). No Até quando, Sérgio; mostramos como Sérgio abusa da paciência do povo e permanece no poder apenas pela inércia de uma oposição inútil.
02 – Em fevereiro tivemos um Carnaval na Câmara Municipal de Panelas, quando os vereadores se reuniram para seguir a pauta e perceber que eles mesmos não haviam preparado nenhuma pauta. Sentaram, tomaram café (com nosso dinheiro) e foram embora. Depois escrevi Desenventando Panelas para registrar o fato de que as aulas não tinham começado apesar de já estarmos no fim do mês de fevereiro. Limpando o lixo político mostrou que os princípios da Administração Pública deveriam nortear os passos dos políticos, mas não ocorria e por isso deveríamos juntar as letras iniciais de cada princípio (LIMPE) e jogar o lixo no seu devido lugar. Na morte do açude de Panelas lamentamos muito o assassinato do açude Manuel Miranda e o aterramento do mesmo por Sérgio Miranda o grande mentor dessa monstruosidade.
03 – Março chegou e com ele novos artigos. Escrevi A maldição de Panelas para comparar a destruição das riquezas do nosso município pelos políticos (por ambição) e um antigo ritual indígena que destrói todas as riquezas da tribo. Depois Doação de terreno em Panelas quando questionamos o fato da Câmara de vereadores aprovarem um projeto que escolhe e doa um terreno a uma empresa de Cupira sem licitação. Escrevi também o impeachment de Sérgio Miranda para mostrar que ele deveria ficar calado quando pensasse em criticar a presidente Dilma. Ela pode não saber falar direito, mas ele não vive nada do que fala. Foi nesse mesmo mês que mostramos que O rei está nu! Foi um mês longo para direção do município.
04 – Em abril questionamos em Reunião de hienas o fato dos vereadores se reunirem para não fazer nada além de rir em vez de deliberarem sobre questões do interesse de todos. Depois em Edson Rufino para prefeito elogiei o trabalho do vereador e interpelei todos os outros da oposição sobre o porquê de apenas Edson Rufino resolver os problemas. Em coisas do sergianismo explicamos a falta de lógica da lógica macabra do sérgianismo. Em Antes do pão, o circo foi posto em pauta o fortalecimento do besterol e a supressão da verdadeira cultura no município. Foi uma pancada grande antes do Festival Nacional de Jericos, mas o pior veio depois da festa.
05 – Iniciamos o mês de maio com Um festival para jerico nenhum botar defeito. Nesse artigo questionei a inauguração de uma praça com uma fonte e a participação do filho de Eduardo Campos porque Sérgio culpou o falecido governador pela seca do município e cancelou o festival anterior por isso. No que há de podre na política panelense nem vou falar o que falei porque não mudou muito. Na história não contada de Panelas fizemos vários questionamentos sobre o não questionamento de uma falta de atenção vergonhosa com os registros do nosso povo. Em Você disse “Lourinho para prefeito” pedi três motivos para Lourinho ser ao menos candidato e até agora ninguém apresentou nenhum plausível. Em você fala babaquês? Tornamos publicas as ofensas do vereador Juacir Alves a uma eleitora sua no Facebook.
06 – Em junho mostrei que Lourinho é o Macunaíma. Falei sobre O problema do concurso público em Panelas e mostramos como era mais do que necessário a realização do mesmo. Reclamamos também do Silêncio dos políticos de Panelas, mas tem certas coisas que nunca mudam. Depois publicamos o Prêmio para prefeitura de panelas pelo alto grau de incompetência.
07 – Julho foi mais ameno. Sugerimos que fizessem curso para políticos e que educassem os edis para que parassem de enrolar e fizessem algo útil de suas vidas na Casa. Depois questionei em Manuel Caboclo é um simulacro?; se ele tentaria ser o que queria aparentar, mas ele fugiu de mim (ver vídeo). Depois escrevi A volta do Macunaíma para trazer ao debate as contradições do Lourinho quando diz que nasceu sabendo das coisas.
08 – Em agosto tivemos até que criar definições, pois a submissão dos outros poderes ao executivo gerou o Do coronelismo ao imbecilismo. Depois fizemos o Elogio ao ódio para provar que odiar o que é mal é uma coisa boa. Depois voltamos no tempo com o Enquanto a oposição dorme para enfatizar a inércia do atual grupo que se diz “oposição”. No demônio dos detalhes provamos que é tudo “muito grande para esquecer” e que o demônio realmente mora nos detalhes. No mural da vergonha no caminho do fracasso batemos mais uma vez na tecla da falta de transparência.
09 – Em setembro foi Panelas, política e picaretagem que norteou o inicio dos debates políticos do município, mas somente com O povo de Panelas é burro provamos que os políticos agem como se a afirmativa fosse verdadeira. Depois falamos sobre A violência em Panelas e mostramos como os equívocos para levar panelas ao caos foram muitos e causados por várias autoridades do município. Em A nova e a velha oposição tocamos no ponto de que a mudança de um governo não é a mudança de uma estrutura.
10 – Agosto ficou marcado pelo artigo em formato de carta aberta: Parabéns, Sérgio Miranda. Maria não vá com as outras também teve certa importância para alguns grupos discutirem sobre política. Também escrevemos Oposição outra derrota anunciada e mostramos que o caminho da oposição será o mesmo de sempre se não mudarem de postura. No silêncio dos inocentes lamentamos juntos o comportamento de certos professores e a postura, a meu ver incorreta, de quem deveria preparar todos para um futuro com menos submissão.
11 – Novembro chegou evidenciando a Falta do macho alfa na política do nosso município. Depois demos outra pancada quando falamos sobre As pedaladas de Sérgio e um nocaute nos defensores da doutrina sergianista com Desconstruindo o puxa-saquismo. Um Mané na presidência chegou a ser redundante, pois a incompetência de Manuel Caboclo não é mais novidade para ninguém. Vencedores e perdedores foi um artigo mais sobre liderança e por isso os políticos panelenses não se identificaram muito com o assunto.
12 – Dezembro foi um mês legal. Com Panelas em uma situação crítica mostramos a diferença básica entre um paradoxo e uma grande ironia. Uma geração sem valor e os fantasmas dos natais passados mostraram que as coisas serão ainda mais complicadas no descaminho que a atual direção do município nos colocou. Agora finalizamos o ano com esse retrospecto.
Termino o ano não só desejando boas festas porque as festas tendem a ter um gosto bom porque nos fazem esquecer os verdadeiros problemas. Não desejo que o ano que vem seja melhor apenas, mas sim, que você torne-se uma pessoa melhor para fazer do ano que vem uma coisa boa e, sobretudo, dos anos que virão algo melhor para nossas crianças. Não desejo só saúde para todos os panelenses, mas desejo compaixão, solidariedade para com aqueles que não tenham a mesma sorte. Não desejo só coisas boas. Desejo que aprendam com as coisas ruins que a vida trás e dividam as coisas boas com todos ao seu redor. Desejo que seu ano que vem seja fora da caixinha!
Coluna Política // Por Pierre Logan
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