Você acha que a saúde no Brasil caminha bem? Sua resposta foi “NÃO”? Então, imagina como ficará após as restrições que estão por vir!
Segundo o próprio Ministro da Saúde, Ricardo Barros, nomeado pelo novo presidente interino do Brasil Michel Temer, apesar do acesso universal a saúde ser um direito de todos previsto na Constituição, ele disse: “não há recursos suficiente para dar tudo a todos”.
Para quem não entende como funciona o Sistema Único de Saúde (SUS), sugiro que leia a matéria publicada no dia 12 de abril, disponível no link (Clique aqui!) , onde fala de forma resumida como deveria funcionar o SUS, citando seus princípios e doutrinas.
Durante entrevista concedida à Folha de são Paulo, no dia 17 de Maio, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, fez várias declarações polêmicas que repercutiram de forma rápida nas redes sociais. Quando o Jornal questionou qual seria a solução para o assunto até então debatido, e enfatizou se haveria a possibilidade de “mexer” na constituição, onde garante o acesso universal a saúde no Brasil, o ministro respondeu dizendo que: “… Em um determinado momento, vamos ter que repactuar… Não adianta lutar por direitos que não poderão ser entregues, pelo estado. Temos que chegar a um ponto de equilíbrio entre o que o estado tem condições de suprir e o que o cidadão tem de receber.”
Outra declaração bastante comentada foi em relação a “Planos de saúde”, onde Ricardo Barros diz que: “…Quanto mais gente puder ter planos, melhor, porque vai ter atendimento patrocinado por eles mesmo, o que alivia o custo do governo em sustentar essa questão.”
– Para conferir a entrevista na íntegra clique aqui!
De fato, as declarações supracitadas feitas pelo Ministro Ricardo Barros, seria um retrocesso para o sistema de saúde pública do Brasil, e a indignação tomou conta nas redes sociais, de tal forma que no mesmo dia em que foi públicada essa entrevista, o ministro voltou atrás e declarou: “O SUS está estabelecido e o seu tamanho não será revisto”, porém não apresentou soluções. Confira a matéria aqui!
Embora muitas especulações e polêmicas, oficialmente não foram estabelecidas as medidas específicas a serem trabalhadas na saúde, bem como, onde haverá cortes nesse novo governo Temer. Algumas declarações do ministro dão uma noção do que estar por vir, mas nada foi confirmado, como por exemplo, as notícias que circulam na internet sobre o fim do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da Farmácia Popular.
Outra questão mais antiga que também preocupa, é referente a existência de uma emenda à Constituição Brasileira, de número 143/2015, que já foi aprovada em sua primeira votação. Esta PEC dará o direito aos estados e municípios de usarem como quiserem os 25% do que deveria ser aplicado exclusivamente na saúde.
Coluna Saúde // por Janily Alves
Estudante Graduando em Enfermagem no
Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP).
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