Publicado em 14/09/2019 | Atualizado em 21/02/2022
O enfrentamento ao Aedes aegypti e às doenças por ele transmitidas é uma das maiores urgências de saúde pública enfrentada pelos governos e está entre as grandes prioridades do Governo do Estado.
Programa de Prevenção à Dengue e outras arboviroses de importância para saúde pública
DENGUE
É uma doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma como se apresente. É causada por um vírus RNA, sendo conhecidos quatro sorotipos: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4, que são transmitidos ao homem pelo mosquitos do gênero Aedes, principalmente a espécie Aedes aegypti. Atualmente, constitui um sério problema de saúde pública, especialmente nos países tropicais, pois as condições ambientais favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito. A transmissão da dengue é feita pela picada do mosquito fêmea (Aedes aegypti) infectado pelo vírus ao ser humano.
A dengue pode se apresentar clinicamente de três formas diferentes: dengue, dengue com sinais de alarme ou dengue grave.
Caso suspeito de dengue – Paciente que tenha doença febril aguda, com duração máxima de 07 dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: cefaleia, dor retro-orbital, mialgia, artralgia, prostração, exantema. Além desses sintomas, deve ter estado nos últimos quinze dias em área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou haja a presença de A. aegypti.
Em caso de suspeita de dengue, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima para atendimento médico. Iniciar a ingestão de bastante líquidos (água, sucos, chás e soro caseiro) e ficar atento aos sinais de alarme. É importante que os casos suspeitos e/ou confirmados de dengue sejam notificados às autoridades sanitárias municipais que desencadearão medidas de controle da doença.
Como não existem vacinas e nem medicamentos que previnam a doença, a forma mais adequada para a prevenção é evitar focos do mosquito. A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente. Para isso, são necessárias ações do governo, sendo importante o apoio da população sobre a prática de hábitos simples para o controle do mosquito.
CHIKUNGUNYA
Doença causada por um vírus do gênero alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo Aedes aegypti e Aedes albopictus os principais vetores. É caracterizada por febre alta, dores articulares ou artrite intensa com início agudo, podendo estar associados à cefaléia (dores de cabeça), mialgias (dores musculares) e exantema (manchas avermelhadas na pele).
Os primeiros casos de chikungunya ocorreram na Tansânia, leste africano, entre 1952 e 1953, e de lá se espalharam pela África. Na Ásia, os primeiros registros foram entre 2004 e 2005 e no Caribe, 2013. Atualmente, a enfermidade já possui transmissão autóctone em países da África, Ásia, região do Caribe e Brasil.
Caso Suspeito de Chikunguya: paciente com febre de início súbito, acima de 38,5°C, e artralgia ou artrite intensa de início agudo, não explicado por outras condições.
ZIKA VIRUS
Doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, caracterizada por exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.
Municípios estão em constante riscos de surtos e para combater o mosquito transmissor das doenças, é preciso está em alerta.
- Coloque o lixo em sacos plásticos bem fechados;
- Vire garrafas vazias para baixo;
- Tampe os reservatórios de água;
- Cubra os pneus velhos;
- Desentupa calhas d’água.
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