Publicado em 29/09/2014 | Atualizado em 21/02/2022
Leia-se política aqui como seu significado real e não como essa outra coisa que chamam com o mesmo nome por aí. Um exemplo muito claro do que não é política é isso que Sérgio, Fred e essas turmas andam fazendo por Panelas. Não me referi a Lourinho, nesse caso, simplesmente, porque não se houve falar no nome desse cidadão em nenhum lugar. O cara foi na rádio dizer que queria mudança, que não iria desistir e me disse, por telefone, certa vez, que: “a luta continuaria”. Jeito estranho de lutar, não é?
Os “políticos” são os grandes culpados por essa grande montanha de lixo eleitoral e movimentos desconexos e epiléticos desses “cabos eleitorais” que agora são chamados de “lideranças” por pura conveniência, desvirtuando, dessa forma, também o significado da palavra líder. É um tipo de “processo de imbecialização” que alguns se submetem, ou por ter uma vantagem e tentar mantê-la ou por ainda não tê-la e tentar conseguir.
Muitos tentam explicar o que acontece exatamente e usam palavras já conhecidas e que se repetem como: “mentiras”, “barulho”, “bagunça” e outros tipos de expressões que são eufemismos se comparado ao que realmente querem dizer. Como vivemos em um período histórico em que alguns pensadores costumam chamar de “coitadismo”, não podemos ofender porque nessa hora sujamos a imagem de pessoas que não podem mais ser candidatas (Fred) ou que tiveram suas contas rejeitadas e outras ainda pendentes como é o caso do gestor atual (ver portal da transparência).
De repente palavras como “política” e “líder” podem ser utilizadas para qualquer coisa, mas não podemos atribuir, por exemplo, a palavra “vagabundo” a pessoas que não vão trabalhar nas quintas-feiras (é apenas um exemplo). Podemos ofender até Deus se quisermos, mas jamais o ego de pessoas que ganham muito dinheiro para, com isso, provar que dinheiro é só uma coisa que faz com que você se sinta melhor, mas continua sendo a mesma pessoa pobre de espírito, medíocre e ignorante de sempre, só que dessa vez; com mais dinheiro.
Não faria sentido escrever um texto como esse e não falar das formas ou fôrmas com que estão fazendo politicagem em Panelas. Uns já chegam com aquela cara de pau de quem fazia anos que não pisava em Panelas, mas que de repente começa a distribuir leite e posta no facebook como se fosse a coisa mais normal do mundo. Não vou citar nomes, mas isso é de uma mediocridade atômica e não me refiro à arma que utiliza as reações de fissão à base de plutônio ou urânio, mas sim, de tamanho.
Outro tenta fazer todas as inaugurações do mundo em plena campanha com se não soubesse que alguém no meio do povo deve estar pensando: “só porque é campanha eleitoral esse lixo vem aqui” (só uma hipótese). Mas fazer isso é o mínimo quando você é um “político”. Pior do que ser ridículo e manter uma postura claramente eleitoreira é fazer parte de uma mídia parcial e manipuladora, jogando nos limites da “esgotosfera” toda vida acadêmica que deve ter tido (neste caso o diploma serve para quê?).
Outros saem para provar que estão certos e começam a ofender pessoas nas redes sociais. O vereador eleito, Juacir Alves, é um exemplo, pois ele ofendeu uma cidadã e mãe de família só porque ela compartilhou, em seu próprio perfil, uma pesquisa eleitoral. Disse o nosso representante eleito: “Tu es uma doida derrotada Q só escolhe o q perde por isso fala essas coisas. Tomar um chá de camomila que passa kkkkkk” (Não é brincadeira, ele escreve tudo errado mesmo).
Para piorar a situação a eleitora tinha votado nele, segundo ela mesma. Indignado com a situação decidi mostrar o mínimo de classe exigida para o cargo: “Calma aê, senhor Juacir Alves (mais por idade do que por respeito). excelentíssimo senhor mal educado não tem o direito de ofender ninguém, nem mesmo em rede social. Não sei se o nível de analfabetismo funcional de VS. EX.° o permitiu entender que não representa apenas as pessoas que, equivocadamente, o elegeu, mas sim, toda comunidade. De modo que exijo, na posição de panelense nato, que se retrate com a senhora (XXXXXX). VS. EX.° deveria dar o exemplo, e não ficar ofendendo as pessoas que, em tese, representa“. Pior que eu já apoiei e votei nesse cara. Pois bem, são erros que não se repetirão. É assim que melhoramos o mundo, se arrependendo e não voltando mais a errar.
Confira os comentários do vereador Juacir Alves na rede social
Captura de imagem da discussão no Facebook. |
Essa é a situação da grande fase democrática dessa cidade pacata, ordeira e de gente bem educada e preparada para defender os interesses do povo. Professores, eu imploro: salvem-nos dessa crise!
Por Pierre Logan
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Época de campanha é mágica, as pessoas aparecem e começam a se mexer, como se todo o tempo estivessem ali do seu lado lhe ajudando. Agora, isso de ofender no Facebook, está virando algo erradamente, normal. Ninguém mais liga, xinga mesmo sendo figura pública, ignora completamente que deveria ser um exemplo.