Por meio de um investimento de R$ 100 milhões, os aparelhos de ar condicionado central terão a vantagem de economizar até 65% de energia e ter a capacidade de renovar o ar quatro vezes ao dia, o que diminui drasticamente a transmissão de doenças. O sistema dispensa compressores e gases. A Oxycom pensa em, posteriormente, fabricar aparelhos para carros elétricos. As operações vão demorar quase um ano para começar. A Oxycom possui uma estrutura provisória Olinda.
Através de uma Parceria Público Privada (PPP), o Estado também pode se tornar fabricante de barcos com motorização elétrica (e-boats) para navegação em rios. A intenção é instalar um estaleiro em Jaboatão e também comprar equipamentos de estaleiros locais de menor porte. O negócio envolve, além do governo do Estado e da prefeitura de Jaboatão, a Solar Sailor, empresa responsável pela tecnologia, e a Spark, escritório holandês de design. O transporte será movido basicamente por turbinas eólicas, hidrodinâmicas e painéis solares. “Um barco similar movido a óleo diesel consome 25 litros de combustível por dia, o que resulta num gasto de cerca de R$ 190 milhões por ano. O preço do barco ecológico, tipo de catamarã, sairá por, no máximo, R$ 200 mil”, calcula o representante da Solar Sailor, Robson Oliveira.
O objetivo é produzir os barcos aqui, vendê-los para a Amazônia e utilizá-los como transporte no Rio Capibaribe. Os chamados e-barcos podem transportar cargas e pessoas. O projeto foi apresentado ao Ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, na última terça (6). Mas a falta de detalhes, a exemplo do valor do investimento, geração de empregos e calendário, deixa claro que o projeto ainda é bastante embrionário e depende de uma série de fatores.
O município de Lajedo irá ganhar uma fábrica de lâmpadas LED e turbinas eólicas verticais, formato ainda inédito no Brasil. O investimento inicial ficará entre R$ 40 e R$ 50 milhões. A intenção é criar um novo polo de desenvolvimento na região. As operações começarão em março.
GARANHUNS – Os projetos estão agregados ao Centro de Tecnologia Climática, em Garanhuns, voltado para aplicação de novas tecnologias, que terá ligação com a Organização das Nações Unidas (ONU). O local envolve parcerias com o Itep e a UPE e começará a funcionar no início de 2012.
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