Publicado em 29/06/2020 | Atualizado em 21/02/2022
A TV Panelas fez duas grandes enquetes. A primeira sobre a eleição majoritária e a segunda sobre a opinião popular aprovar ou não o legislativo municipal. O que se nota de início é que desta vez não sou eu sozinho falando, são internautas de vários lugares do município opinando e se manifestando em rede.
No primeiro caso se notou o que sempre foi óbvio: Joelma não representa nem ela mesma, que dirá o povo. Ruben vence em três frentes: recebe os votos de quem está na oposição; de quem rejeita Joelma e de quem não se sente representado por ele, mas prefere ele que mais quatro anos de coronelismo transvestido de democracia (me encaixo nesse último caso), ou seja, tudo indica que o executivo terá mudança.
Geralmente nesse tipo de enquete e em algumas pesquisas se olha muito para o político e quase nunca para o eleitor. É estranho pensar que em situações do tipo, raramente o eleitor olha para ele próprio. Vejamos a problemática. Quando determinado político “ganha”, o povo só “ganha” se o determinado político promover políticas públicas para que esse povo possa viver dignamente. Utilizo “Políticas Públicas” aqui para contrastar com “assistencialismo programático” que é utilizado frequentemente como um tipo de plano de governo edil fraudulento. Em outras palavras, política eleitoral não é jogo e por isso se deve sempre repudiar qualquer sinal de torcida organizada.
A visão de que “político tal ganha”, “grupo político tal ganha” é argumento de meia dúzia de incompetentes que querem se agarrar em cargos comissionados e contratos temporários para se encherem de vaidade, manterem seus status e nunca trabalhar de verdade na vida.
Professores reclamam seus direitos e não é de hoje, consequentemente alunos também saem perdendo; famílias são abandonadas e somente lembradas e períodos eleitorais; “caridade” para população carente muitas vezes se mostram mais marketing do que ações sociais, com direito a humilhação em rede social; jovens não têm nem para onde ir e nem como ficar, por isso cada um cria ou busca outro caminho. A cidade peca em desenvolvimento, em incentivo de qualquer natureza e o “ganhar eleição” geralmente tem uma conotação meramente partidária, grupal e restrita. O “ganhar”, na verdade, é “lucrar” e o “lucrar” se resume a vida fácil.
Isso, obviamente, é uma verdade constatada a partir da observação da própria realidade concreta. Basta que cada cidadão panelense faça uma reflexão sobre sua condição e de sua família, se tiver tempo faça também de algum conhecido ou parente; o município te oferece condições de crescimento? Você costuma utilizar todos os serviços públicos básicos em Panelas ou é remetido vez ou outra (ou sempre) para fora do município? Quem você conhece que se deu bem na vida? Se deu bem fora da cidade, dentro dela e se foi dentro dela tem algum vínculo com o poder público ou foi por esforço próprio? No início eu disse que o silêncio não reverbera e disse também que antes eu falava sozinho, porém, hoje não há silêncio e até quem me odeia tenta imitar e dedica “textões”, supostamente, em minha homenagem. Ao lado disso, muitos panelenses gritam em uníssono com a minha voz: “Panelas não aguenta mais quatro anos de coronelismo sergianista!”.
Coluna Política // Por Pierre Logan
Advogado, Bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Formado em Filosofia, é licenciado pela Universidade Cruzeiro do Sul, Pós-graduando em Direito Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Filósofo. Membro do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, da comissão de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil e Jovem Advocacia de São Paulo.
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