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Oposição: outra derrota anunciada?

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“Em ano eleitoral se faz campanha e não oposição”
Não é bem da derrota que possivelmente a maioria das pessoas está pensando que estou me referindo. Quando falamos em política do ponto de vista analítico ou objetivo temos uma visão diferente daqueles “políticos” que nunca foram eleitos, mas acreditam piamente que são os mais geniais estrategistas da área. Por isso quando nos referimos a derrotas eles já pensam no final do processo ou, se preferir, no “fechar das urnas”.

“A maioria dos políticos de oposição esperneia quase sempre do mesmo jeito. O ciclo se repete ininterruptamente e pode fazer rir uma plateia idiota, mas apenas causar tédio na plateia exigente.”

Quando falo em derrota da oposição me refiro as muitas derrotas necessárias para acarretar a “grande derrota” (final do processo). A maioria dos políticos de oposição esperneia quase sempre do mesmo jeito. O ciclo se repete ininterruptamente e pode fazer rir uma plateia idiota, mas apenas causar tédio na plateia exigente. Confesso que eu queria estar do lado da oposição e me esforcei para aceitar a falta de quase tudo, inclusive, de ações que mostrassem qual o norte desse “grupo” que mesmo quando explicitamente dividido alega estar “mais unido do que nunca”.
Em primeiro lugar é preciso deixar claro que em ano eleitoral se faz campanha e não oposição. O que quero dizer é que uma oposição política de verdade (que a de Panelas não é) é feita durante o desgoverno da direção do município e o principal local para fazer esse trabalho é na Câmara de Vereadores e nas ruas. Se esse grupo não fez isso em três anos é evidente que não será no ano de eleição que vão fazer. O que fazem durante a campanha ou é a campanha propriamente dita ou é aquela coisa que eles mesmos chamam de “politicagem”.
Vamos para os casos práticos para facilitar a visualização. Digamos que um determinado grupo nunca ligou para fundar uma associação, mas que nas vésperas do ano de eleição aparece com essa ideia dizendo que está preocupado com o povo. Ora, nem precisamos pensar no resto da oração para entendermos que é; além de insulto a inteligência do povo, uma tentativa de se promover à custa da “fé dos necessitados de representação”. Digo fé porque esse é o fenômeno em que as pessoas não precisam ver para acreditar. Como o trabalho pretérito desse pessoal nunca foi visto… Bem, cada um acredita no que quer (políticos ou no coelhinho da páscoa).
Digamos que um determinado indivíduo que diz “representar os jovens” reapareça com a ideia de que os “jovens blá, blá, blá…” e que vai representa-los venha com a mesma mentalidade que veio nas vésperas de todas as campanhas que ele participou (e perdeu) e diga que dessa vez vai dar certo. Você acreditaria? Vou presumir que não. Digamos que você foi um dos eleitores dele e que não o viu mexer nenhum músculo para obter algum tipo de benefício para os “jovens” que ele quer representar, você apostaria nele novamente?
O que estou tentando dizer é que nas vésperas do ano eleitoral aparece todo tipo de oportunista picareta para vestir a camisa da oposição e dizer que merece confiança. Apesar de nunca ter estado quer que você acredite que sempre esteve ali e que é um líder nato, pronto para enfrentar o prefeito que nem é mais candidato. Esse mesmo sujeito vai marcar reuniões (sempre em vésperas de ano eleitoral) e tentar te convencer de que vai abrir associação, ONG, fundação, ou seja, o que der mais votos.
Esse “político genial” vai enviar mensagens e fazer convites. Esse picareta medíocre vai se candidatar a vereador, que é a maneira mais fácil de ganhar dinheiro sem fazer nada, e manter a pose de excelência. Esse mesmo cara vai juntar algumas pessoas, colar alguns cartazes, distribuir santinhos, te fazer acreditar na mudança e perder novamente. Após a derrota ele se recolhe triste e fica mudo durante três anos e depois começa tudo novamente.
A oposição é fraca porque é repleta de políticos desse tipo. Existem algumas exceções como Edson Rufino e Quiterinha, mas a minoria sempre fica de mãos atadas diante de uma maioria estúpida. Os eleitos brigam na Câmara (alguns faltam) os não eleitos desaparecem e não voltam nem para dar o tal do apoio moral.
Vou terminar esse texto sem citar nomes porque eles não merecem ser citados (nem para isso servem no momento), mas em breve darei nome aos bois. Já ouvi os discursos, as conversas afiadas e as promessas de projetos para o município, mas não consigo ver nada além de um grupo de pessoas que, em sua maioria, jamais apareceram para absolutamente nada e que a única coisa que conseguem fazer é contar aquela velha novidade: outra derrota previamente anunciada.

Por Pierre Logan


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