Publicado em 24/12/2019 | Atualizado em 21/02/2022
O natal é tido pelos cristãos como a data da comemoração do nascimento de Jesus O Cristo. O nascimento da esperança e da salvação de toda a humanidade. O menino Jesus nasceu em condições desumanas, fugindo do poder político de sua época. Não vamos ensinar a missa para o padre, todos os cristãos conhecem essa história desde o berço. A palavra comemorar “co” (junto), “memorar” (lembrar), portanto, ‘comemorar” significa: lembrar junto. Daí nasce também a ideia de que comemoração normalmente se faz com a presença de várias pessoas que tiveram experiências em comuns.
Nós tivemos várias experiências em comum durante o ano de 2019. Observamos que muita gente acordou e decidiu capitanear sua própria vida e guiar as rédias de seus destinos. Essas pessoas aceitaram a verdade do que se apresenta na realidade concreta. Outros preferiram olhar “para seu próprio umbigo” e se dar bem sem nenhum escrúpulo ou, simplesmente, sem pensar no próximo. Esses últimos optaram por amar ao dinheiro sobre todas as coisas e odiar ao próximo como a si mesmo, porque se vender e ser subserviente, andar rastejando e ser submisso a quem quer que seja é uma das nuances do ódio cometido contra si mesmo.
Durante todo este ano a maioria dos políticos da nossa cidade ignorou o sofrimento da população e transformou a nossa cidade em um ambiente insalubre para o progresso. A parceria que alguns vereadores de situação fizeram com o executivo impossibilitou a cobrança e a fiscalização devida. Tornaram-se cúmplices da malversação do dinheiro público e esqueceram de representar a população. Começamos o ano sem água e terminamos sem água, começamos o ano sem guarda legalizada e terminamos sem guarda legalizada, começamos o ano com uma taxa absurda de energia elétrica e terminamos com uma taxa absurda de energia elétrica, começamos o ano com estradas ruins e terminamos com estradas piores ainda, começamos o ano sendo chamados de carentes e terminamos o ano sendo chamados de carentes.
Com a chegada do natal deste ano, a comemoração fez com que a maioria dos políticos locais lembrassem juntos que ano que vem tem eleição e que precisam, pelo menos, parecer que são caridosos e sair distribuindo cestas natalinas e até colocando faixas espalhadas pela cidade com frases fofinhas e a foto do próprio pré-candidato. As necessidades imediatas, chamadas de assistência, sempre são bem-vindas para quem está com fome, porém, após a necessidade ser sanada, volta-se ao estado inicial de necessidade, por essa razão a maioria das pessoas quer simplesmente um meio justo e digno de ganhar a vida, sem precisar ser humilhada para poder comer.
Sua mão direita não deveria saber o que sua esquerda faz, todavia, para os políticos é sempre importante mostrar que estão ajudando. Oferecer essa “ajuda” deve ser ato público e notório. A exposição é extremamente necessária porque se o “auxílio” não for exposto não atinge o objetivo almejado pelo político.
É um natal de hipocrisia porque se tenta esconder que o plano é simples: transformar o cidadão em miserável e depois deixá-lo mais miserável ainda para que se possa fazer uma assistência periódica ou esporádica. Somente assim se pode garantir a reeleição de um incompetente; com miséria, assistência e uma pitada de hipocrisia. Algo muito próximo de eleição e, ao mesmo tempo, bem distante do que Cristo pregava.
Coluna Política // Por Pierre Logan
Advogado, Bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Formado em Filosofia, é licenciado pela Universidade Cruzeiro do Sul, Pós-graduando em Direito Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Filósofo. Membro do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, da comissão de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil e Jovem Advocacia de São Paulo.
Coluna Política // Por Pierre Logan
Advogado, Bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Formado em Filosofia, é licenciado pela Universidade Cruzeiro do Sul, Pós-graduando em Direito Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Filósofo. Membro do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, da comissão de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil e Jovem Advocacia de São Paulo.
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