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JOELMA DUARTE: ENTRE DOENTES, MORTOS E FERIDOS

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Publicado em 11/03/2019 | Atualizado em 21/02/2022

Não é questão de opinião. São fatos! Os “fiscais da situação” que deveriam ser todos os vereadores, estão mais ocupados com a construção de sua imagem para eleição do ano que vem, reforçam o assistencialismo e buscam bases politiqueiras mais firmes para garantir sua reeleição. A população, perdida no meio de tanta nojeira, não consegue achar nos “líderes políticos” de oposição uma voz que a represente.


A realidade grita na frente do silêncio da oposição, que não se mexe. Mensagens de parabéns pelo dia internacional da mulher foram espalhadas pela internet, mas as mulheres que sofrem esperando exames, sem atendimento nos postos de saúde, sem remédio, portanto, sem condição de se sentirem valorizadas, não foram contempladas com a única mensagem que importa. A população panelense se retorce de dor entre a falta d’água, de oportunidade, de apoio e agora também com a falta de médicos.

Nós sabemos que existe uma necessidade grande de fiscalização e de educação para o panelense em questões de trânsito. Não tenho os números oficiais, mas posso calcular uma média baseando-me em familiares e amigos mortos por negligência, imprudência ou imperícia nas vias de trânsito do município. E o que a prefeita fez? Uma passeata contra o suicídio. Agora pegue o número de suicídios no município em 10 anos, e depois faça o mesmo com mortos no trânsito e pense se faz algum sentido a “prioridade”. Nem precisa pensar muito.

Agora, imagine que você está com carteira de habilitação, com capacete em sua motocicleta com documento em dia e pilotando dentro das regras do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). Aparece um animal solto na pista, um motorista alcoolizado ou outro tipo dos problemas que sabemos que precisam ser corrigidos. Você sofre um acidente, chama o SAMU, ele não virá, não sei se é a regra atual, mas das duas últimas vezes que ele foi chamado, não apareceu.

Digamos que você dá a sorte de ser socorrido por alguém que vai passando e rapidamente leva você para o que chamam de hospital municipal. Não tem médicos lá. Vão encaminhar você para outro município. Pois é, caro leitor, aconteceu nesse último final de semana. O pior é que não tem argumentos para prefeita porque ela mesma apareceu num vídeo dizendo quanta gente ela manda para fora para fazer consultas, exames, hemodiálises etc. O pior é que ela não percebe a estupidez de suas próprias palavras. Se ela manda as pessoas para serem atendidas fora, é porque em Panelas não tem atendimento. Se bem que para amaciar sua consciência ela chama esse absurdo de “parceria”.

Pessoas sofrendo no hospital, implorando por atendimento, lamentando a demissão dos médicos. Triste. Pior ainda é saber que o concurso público que a prefeitura tentou anular e não conseguiu tem previsão de cargos para médicos, ou seja, até nisso a prefeitura foi infeliz. É um tiro no pé por dia.

Enquanto tudo isso acontecia, onde é que Joelma Duarte estava? Estava em Boca da Mata trabalhando nas aparências de seu governo, sorrindo, tirando fotos e mostrando toda sua humildade para aquela população que tudo o que quer é água nas torneiras e que as promessas da prefeita sejam cumpridas para aquela localidade.

O que ela fez depois? Ela publicou uma foto elogiando uma palestra no Centro Espírita de sei lá o que, onde estava com o “amigo do povo” (ou da onça), Sérgio Miranda, porque como uma boa católica, que sabemos que a prefeita é, tem que participar dessas reuniões nas horas vagas. Sabem do que o espiritismo trata? Resumindo, ele trata da evolução do espírito, do aperfeiçoamento da humanidade nos seres humanos. Humanidade que Joelma Duarte, a prefeita do município das Panelas, deixou esperando numa fila sem médico, sem atendimento, sem remédios, sem chance. Humanidade que a prefeita esquece de ter quando desgoverna a cidade.

Coluna Política // Por Pierre Logan
Advogado, Bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Pós-graduando em Direito Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Filósofo e licenciando em filosofia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Membro do Seminário de Filosofia – Olavo de Carvalho e da Jovem Advocacia de São Paulo. Compositor e intérprete, gravou no final de 2015 o disco Crônicas de Um Mundo Moderno. Atualmente faz parte do Sindicato dos Compositores e intérpretes do Estado de São Paulo, também é comentarista político na Trianon AM 740 e colunista do Jornal SP em notícias. 


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