Publicado em 02/05/2015 | Atualizado em 20/02/2022
Gestores de 14 municípios estiveram no evento. |
A crise e a seca forçam corte de até 30% no São João de 15 municípios de Pernambuco. Verbas extras estão suspensas para festas realizadas durante o período junino em 2015.
Localidades do interior do estado terão cortes no investimento em festas realizadas durante o período junino em 2015. As verbas podem cair em até 30% em 15 de 22 delas que fazem parte do Consórcio de Municípios do Agreste e Mata Sul de Pernambuco (Comagsul). “Os gastos variaram de R$ 400 a R$ 600 mil em 2014. Este ano, a projeção é de que esses valores variem de R$ 150 a R$ 200 mil”, frisa o prefeito João Tenório, de São Joaquim do Monte, que representou os demais durante o anúncio em evento realizado na quarta-feira (29/04) em Agrestina-PE.
Os gestores que adotaram a medida alegam como causa a crise econômica nacional aliada à estiagem na região. “Precisamos priorizar algumas coisas, sem esquecer outras, centrar o pouco recurso que temos na Saúde, Educação e enfrentamento à seca. Estes são pontos que não podem faltar”, justifica Tenório. Para viabilizar os eventos, os administradores contam apenas com a verba do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que não seria suficiente, mesmo com redução na grade de programação.
Para custear uma festa que varia de nove a 11 dias – a exemplo do ano passado na maioria dos municípios que fazem parte do consórcio -, contou-se com verbas de emendas parlamentares. O grupo de gestores alega, no entanto, que este tipo de via legal está suspensa. Desta forma, parcerias público-privadas podem ser a saída. “Estamos aguardando a definição do montante da Fundarpe [Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco] e Empetur [Empresa de Turismo de Pernambuco] para saber quais eventos do interior serão contemplados, para também irmos em busca de patrocínios”, explica.
A grade de programação das festas juninas passará de mais de 10 dias para até três em municípios como São Joaquim do Monte, Agrestina, Altinho, Ibirajuba, Camocim de São Félix, Bezerros, Sairé, Bonito, Cupira, Lagoa dos Gatos, Jurema, Panelas e Barra de Guabiraba, no Agreste, além de Quipapá e Belém de Maria, na Zona da Mata. Ainda não há uma previsão para divulgar as festas. Os gestores adiantam, no entanto, que não será possível investir em atrações que cobram valores mais altos para se apresentar.
Fonte: As informações foram publicadas no prtal de notícias G1/Caruaru em 29/04/2015 15h32, confira a matéria completa aqui.
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