Não é pelo fato do vereador Edson Rufino ser de uma das famílias tradicionais da cidade. Não é pelo fato de ser um advogado renomado. Não é pelos cinco mandados consecutivos. É pela história de luta. É pela postura combativa e corajosa. É pela capacidade que tem de resistir na luta, mesmo quando se encontra sozinho contra praticamente todo grupo de situação. Alguns reclamam das criticas que faço à maioria dos políticos de Panelas. Dizem que “Pierre só sabe criticar” e esquecem que o significado de crítica pode ser traduzido como “capacidade de avaliação”, não um “avaliar” com base em ideologias, mas sim em estudo, reflexão e investigação. Sim, a ideia é criticar Edson Rufino. Criticar seu trabalho e me posicionar diante da falácia proferida por Mica (um peso inútil no legislativo).
“Crítica pode ser traduzido como a capacidade de avaliação, não um avaliar com base em ideologias, mas sim em estudo, reflexão e investigação”
O vereador Mica foi até a Rádio Agreste FM vomitar palavras desprovidas de qualquer base fatídica. Como sempre com aquele ar de humorista de quinta categoria. Infeliz em tudo o que diz respeito à lógica e ao bom senso, o peso pesado (que o povo carrega nas costas) desferiu seu veneno contra Edson Rufino, o vereador mais atuante do município de Panelas. Mica usou de artifícios circenses e disse que ia “decidir se ficaria com a oposição ou com a situação”. Ora, se alguém abre a boca para dizer uma coisa dessas pode ser tudo, menos de oposição. Não se tem notícia de nenhum projeto, denúncia, discurso, manifestação, defesa, gesto etc., que o referido vereador tenha feito ao longo desses últimos quatro anos. Nada. A única reação do Mica é olhar o celular e só tirar os olhos dele na hora de sair do recinto. Sem contar que foi um dos vereadores que mais faltaram no ano passado. Enfim, vamos falar do que realmente interessa neste texto.
Se dependesse apenas de mim o vereador Edson Rufino seria candidato a prefeito de Panelas. Se dependesse de mim ele seria eleito e passaríamos, pelo menos, quatro anos com alguém que cumpriu seu papel como vereador. Passaríamos quatro anos sendo liderados por alguém que ama a terra como poucos e que preferiu enfrentar o caminho mais difícil, em vez de se entregar ao desgoverno que assola o município de Panelas. Qual o caminho mais difícil? O da luta. O combate. A luta contra os grilhões do coronelismo, da imoralidade, da injustiça.
Presenciamos incontáveis vezes a eloquência e os discursos enérgicos na tribuna da nossa Casa. Sim, quando víamos a postura firme e encorajadora do Dr. Edson sentimos como se aquela Câmara fosse realmente nossa Casa. A Casa do Povo. Suas palavras romperam com o silêncio ensurdecedor dos políticos da cidade fora das campanhas eleitorais, entretanto, o paladino do povo não se limitou a meras palavras. Suas ações falaram ainda mais alto.
Além das inúmeras contribuições filantrópicas prestadas com auxílio de sua profissão, o vereador ofereceu propostas e denunciou a corrupção que havia dentro da Câmara. Sem sua contribuição jamais teríamos cassado os fantasmas da Câmara (funcionários que recebiam, mas não trabalhavam e repassavam uma parte do dinheiro para o ex-presidente da Câmara, Weliton Saraiva). Algumas das derrotas mais vergonhosas de Sérgio Miranda (rejeição de algumas de suas contas) foram inicialmente protagonizadas pelo vereador Edson Rufino. Quando o Mané Caboclo fingiu uma viajem/doença e fechou a porta da Câmara na cara da população, um vereador esperou na calçada para recepcionar os que chegavam e teceu algumas palavras de resiliência, vigilância e coragem. Fez o que grandes homens fizeram ao longo da história do mundo: inspirou pessoas.
“A maior necessidade do Estado é de homens corajosos”
Que bom seria se tivéssemos mais pessoas na política com a experiência e a corajem que o Dr. Edson tem. Essas são algumas das razões que me fazem pensar que ele seria a melhor opção para liderar um grupo de oposição. Acredito, assim como Johann Goethe acreditava, que a maior necessidade do Estado é de homens corajosos.
Para terminar meu panegírico quero salientar que esse meu ponto de vista é puramente baseado em analises imparciais, pois não tenho ligações sanguíneas e só há pouco tempo conheci pessoalmente Edson Rufino. Não obstante minha admiração pelo vereador, eu priorizo a razão e é a razão que me obriga a escrever esse texto. Alguns podem discordar de minha posição, mas duvido que tenham argumentos contundentes para refutar este meu artigo laudatório.
“Aqueles que alcançam as alturas ficam cada vez menores aos olhos dos que não podem voar” (Nietzsche)
Não precisamos ser contra a classe política, mas sim, e sempre, contra uma parte da classe política que apodrece o sistema democrático de Direito. Nós que nos erguemos contra a injustiça devemos desenvolver a sensibilidade para criticar e se autocriticar. Devemos assumir que ter um vereador que verdadeiramente cumpra sua função e não valorizá-lo é também uma forma de injustiça. E já que criticar significa discernir ou avaliar; fica aqui a minha crítica ao vereador Edson Rufino. Registro aqui meu desejo de saúde, força e vitalidade para ele. Sei que nenhum peso é pesado o suficiente para tirá-lo dos degraus dos homens que pensam e arrastá-lo para o mar de lama da inutilidade dos que ofendem. Sei que vereadores como o Dr. Edson Rufino não será visto como um grande homem por políticos medíocres, pois Nietzsche nos alertou que “aqueles que alcançam as alturas ficam cada vez menores aos olhos dos que não podem voar”.
Bacharelando em direito na FMU, formação em
Filosofia e Filosofia Geral, Fundamentos do Direito Público,
Ciência Política e Teoria Geral do Estado.
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