Os comunistas demonstram – quer pela doutrina, quer por suas ações – que são hostis a Deus e à igreja de Cristo. Isto está demonstrado em toda história marxista ou comunista.
“O Comunismo é mais do que uma doutrina econômica, política, social ou filosófica
O chefe do FBI, J. Edgar Hoover reconheceu que o Comunismo é uma religião: “O Comunismo é mais do que uma doutrina econômica, política, social ou filosófica. É uma maneira de viver; uma religião falsa e materialista. Elimina no homem a sua crença em Deus, a sua… liberdade… Sob o Comunismo, todos seriam… escravos… A América é agora o alvo principal do comunismo internacional”.
Em 1959, quando Cuba acabava de cair na órbita marxista-leninista, os comunistas da China podiam oferecer a Ilha uma experiência de 10 anos na destruição da Igreja Católica e apressaram-se em fazê-lo. Esta estratégia estava contida no “Documento Li Wei Han”.
Uma tática tão ardil em banir a religião das nações subjugadas ao marxismo, que parece digna de ser fixada nas portas do Inferno.
O século XX viu também se instalar o marxismo na China continental, onde varreu a Igreja Católica chinesa. O número de católicos assassinados na África também têm sido enorme e em alguns casos com o extermínio virtual do clero e dos religiosos.
O comunismo russo começou com a lavagem cerebral pela qual procurou, aplicando a psicologia dos reflexos condicionados de Pavloff, o fundador da psicologia comportamental materialista, manipulando o comportamento humano e sua determinação, através da aplicação de recompensas e punições para conseguir a conversão de fiéis em bons cidadãos soviéticos.
Esta conversão ou apostasia era o objetivo que buscavam os tribunais do povo, os interrogatórios policiais, as prisões, campos de concentração, trabalho forçado, o estado policial. Tudo funcionava como se os crentes tivessem confessado seus erros e os da Igreja e pregassem à ideologia marxista.
Esta técnica foi logo aplicada, mesmo no chamado mundo livre, onde a ideologia marxista Infiltrou-se nos meios intelectuais e acadêmicos do catolicismo, sem excluir o clero. Logo se conheceu a teologia da libertação marxista, que em seguida, alcançou os objetivos psicopolíticos que foram: dividir a Igreja e semear nela a confusão, a divisão e as acusações mútuas¹.
Com o fim do sistema soviético, Cuba parecia não se sustentar em sua ditadura comunista. Foi neste contexto que ocorreu a criação do Foro de São Paulo para trazer para América Latina a ideologia perdida no Leste Europeu. Assim, em 1990 foi fundada esta entidade que reúne a maioria dos partidos esquerdistas e outros movimentos revolucionários da América Latina e Caribe. Entre eles, as Farc.
Assim sendo, ultraja nas Américas, a enfermidade do progressismo do século XXI, as instituições civis, e principalmente a Igreja de Cristo são alvos preferidos de seus perversos ataques.
Em 2013, renunciou Bento XVI. Em seguida elegeu-se o seu sucessor: Jorge Mario Bergoglio, o atual Papa Francisco.
Como o atual Santo Padre tem enfrentado a tenebrosa enfermidade marxista?
Em julho de 2015, o Papa Francisco visitou à Bolívia onde recebeu um presente inusitado. Um crucifixo de madeira em forma de foice e martelo, símbolos do comunismo.
Os fiéis acharam o suposto presente um acinte anticristão. Em seguida, o ditador comunista boliviano recebeu do pontífice calorosos elogios.
Como são belos os países que superam a desconfiança doentia e integram os diferentes, e que fazem dessa integração um novo fator de desenvolvimento! Exclamou Jorge Mario Bergoglio.
A Bolívia está dando passos importantes para incluir amplos setores na vida econômica, social e política do país. Disse o Papa.
No discurso anticapitalista que fez na Bolívia, o Papa defendeu uma “mudança de estruturas” mundial e chamou o capitalismo de uma “ditadura sutil”. Jorge Mario Bergoglio ainda não foi totalmente claro sobre o que pensa a respeito do comunismo. A ideologia assassina que deseja destruir a instituição a que ele pertence, já executou mais de 100 milhões de pessoas e que por onde passa o resultado é invariavelmente o mesmo: disseminação do ateísmo, perseguições religiosas, totalitarismo, opressão, enganos, miséria, escravidão e execução em massa.
Papa diz que fabricantes de armas não podem se dizer cristãos. Ele também questionou falta de ação das potências contra o Holocausto. O discurso de Bergoglio parece de um revolucionário marxista. Veja que aqui ele parece querer contar com o senso comum sobre o assunto. Óbvio que o Holocausto foi tenebroso, mas parece passar longe de seu pensamento, outra barbárie numericamente maior: as perseguições, as execuções e a escravidão comunistas.
“Todos nós sabemos os defeitos do capitalismo e da democracia, mas porque não se analisam as situações de pobreza dos povos que vivem sob regimes anticapitalistas
Em sua primeira visita aos Estados Unidos Francisco foi criticado, não só pela direita norte americana, como também por economistas internacionais, pois o pontífice não poupa críticas ferrenhas ao capitalismo. Todos nós sabemos os defeitos do capitalismo e da democracia, mas porque
não se analisam as situações de pobreza dos povos que vivem sob regimes anticapitalistas, como Cuba, Coréia do Norte, Venezuela e outros? O Papa Francisco cala diante destes fatos.
O fato é que este Papa põe-se amigavelmente ao lado de tiranos, como os Castros cubanos, o ditador cocaleiro Evo Morales e tantos outros. Fala bem da “mãe terra” quando a questão é ambiental, diz que Cristo fracassou na cruz, fala mal do capitalismo, coloca-se ao lado de ditadores comunistas e esquece-se dos oprimidos pelo sistema marxista. Durante visita do Papa Francisco a Cuba.
Dissidentes cubanos foram impedidos de encontrar o Papa Francisco e até mesmo o “trajeto de boas vindas” que havia sido planejado foi fechado quando as autoridades comunistas detiveram dissidentes políticos. Quando os manifestantes arriscaram sua liberdade para chegar perto dele, foram presos
sem receber qualquer reconhecimento do papa. Os Castros conseguiram suas reuniões e sua publicidade.
Os oprimidos, para quem o Papa Francisco alegou que se pronunciaria durante a sua visita e durante suas viagens internacionais, foram deixados de fora no frio. Eles foram tratados com outra referência indireta, quando o Papa Francisco expressou seu desejo de “abraçar especialmente todos aqueles com os quais, por vários motivos, eu não pude me encontrar”.
“Simplesmente não nos parece estar certo ou mesmo que o papa não tenha um pouco de tempo para se encontrar com os cubanos que estão defendendo os direitos humanos”, disse o chefe da maior organização dissidente do país. Papa Francisco falou do acordo de Obama com Castro como um “processo de normalização das relações entre os dois povos, após anos de afastamento”. Mas ele sabe muito bem que não é nada desse tipo. Os cubanos não são estranhos aos refugiados cubanos na América por falta de relações diplomáticas, mas pela supressão brutal de liberdade política e religiosa pelo regime de Castro.
O acordo de Obama não reúne os “dois povos”; ele põe dinheiro nos bolsos de um regime que o Papa Francisco tinha chamado de corrupto e autoritário. Ele permite que os esquerdistas americanos visitem Cuba para o comércio de prostitutas menores de idade, o que se tornou notório. Isto não é reconciliação. É exploração.
O sinal mais claro do que está por trás do verdadeiro “estranhamento” em Cuba pode ser encontrada na declaração de 1960, que sustentou que “a maioria absoluta do povo cubano, que é formada por católicos… só por engano ou coerção pode ter sida levada a um regime comunista”. Os Castros colocaram suas máscaras de novo, mas por baixo há um regime totalitário baseado na brutalidade e no ódio. Debaixo de suas máscaras, eles são o inimigo. Ajudá-los é arriscar-se a tornar-se cúmplice de seus crimes. Se o Papa Francisco realmente queria falar para os oprimidos, há onze milhões deles em Cuba. Eles não são oprimidos pelo capitalismo nem pelo aquecimento global. Eles são oprimidos por esse medo, a angústia paralisante que ele traz e a apatia que vem com ele. Eles precisavam de armas contra esse medo.
A visita do papa deu aos Castros o que eles queriam, mas não conseguiu dar ao povo cubano o que eles precisavam².
Fontes:
¹ O Documento Li Wei Han: Um Passaporte Vermelho Para o Inferno. Ed. 05/07/2015
² MSM- Mídia Sem Máscara. O Papa esqueceu os oprimidos de Cuba. 23/09/2015
Por José Cícero Honorato
1. A Dissipação da Escuridão. Ou o Reino do Anticristo. 2. KGB: Infiltrações, Enganos e Assassinatos. 3. Carlos Marighella: Sua Incursão Comunista e o Minimanual do Guerrilheiro Urbano. 4. O Documento Li Wei Han: Um Passaporte Vermelho Para o Inferno.
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