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Dengue cresce no Estado e o Aedes aegypti continua a ameaçar

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Mesmo sendo alvo de diversas ações de contenção, o Aedes aegypti segue avançando. Em apenas uma semana, o número de municípios em risco de surto passou de 55 para 78, o que já representa mais de um terço dos 185 que compõem o Estado. Já os que estão em situação de alerta – nível entre 1 e 3,9 – subiram de 43 para 58 no mesmo período. A dengue também continua avançando. Até o último dia 16, eram 923 casos notificados. Agora, já são 3,1 mil, um aumento de 240%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde (SES). As informações são do site da FolhaPE.
Até agora, 126 municípios foram afetados pelas ocorrências, 243 delas confirmadas. Entre as notificações, 12 foram de agravamento, com cinco confirmações. As mortes suspeitas, que, no mesmo período do ano passado, foram duas, também preocupam. Já são sete em investigação. Com a febre chikungunya, a curva também é ascendente em Pernambuco. São 701 casos em 69 municípios. No boletim da semana passada, tinham sido contabilizados 255. Até agora, 36 foram confirmados e 88 descartados. Já as notificações de zika são de 564, ante 200, sete dias antes
Para a gerente de Vigilância de Riscos Ambientais da SES, Rosilene Hans, o aumento no quantitativo de casos observado em pleno início de ano, a despeito de o período de pico das chamadas arboviroses ser em março, é uma continuação do grande volume contabilizado nos últimos meses de 2015. “E desde o Natal, a condição climática para o Aedes aegypti vem sendo a melhor possível, com chuva e sol. Por isso, o que a gente precisa é não arrefecer os esforços e seguir intensificando as ações de combate ao vetor”, analisa, acrescentando que já houve vezes em que os níveis de risco de surto e de alerta de infestação nos municípios chegaram ao patamar de agora.
A representante da SES também explica que, diante de um cenário com a presença de três doenças transmitidas pelo mesmo vetor, sendo o zika e o vírus da chikungunya novos no País, a tendência é que resultados positivos ainda demorem a aparecer nos boletins. “Isso não será detectado tão rápido. Temos uma tríplice epidemia e, para duas delas, as pessoas não têm imunidade. Quando se dissemina um vírus para o qual ninguém tem imunidade, essa explosão de casos é mais expressiva. Não podemos perder de vista as ações de controle do vetor”, finaliza.

Fonte das informações: Folha PE


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