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Dengue, Chikungunya e Zika disseminadas no Município: Como se cuidar?

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Publicado em 29/03/2016 | Atualizado em 21/02/2022

Segundo o Ministério da Saúde, Dengue, Chikungunya e Zika são doenças causadas, principalmente, através da transmissão pelo mosquito Aedes Aegypti. Porém, apesar de bem semelhantes, os sinais e sintomas das três doenças são diferentes.

Para a Dengue, uma das primeiras manifestações da doença é a febre alta, entre 39° à 40° C, que dura em média de 2 à 7 dias, e é acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, abatimento, fraqueza, dor atrás dos olhos, aparecimento de lesões e coceira na pele, além de perda de peso, náuseas (vontade de vomitar) e vômitos. Na forma mais grave, é comum apresentar forte dor abdominal contínua, frequentes episódios de vômitos e sangramento de mucosas.
Para a Chikungunya, é comum febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.
E a Zika, seus sintomas mais comuns são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.

Como se cuidar?

Para essas doenças não existem tratamento específico, o que pode ser feito é seguir algumas recomendações como descritas no site “Combate Aedes” (combateaedes.saude.gov.br):
  • No caso da dengue, fazer repouso e ingerir bastante líquido, importante não tomar medicamentos por conta própria;
  • Em caso de Chikungunya, são tratados com medicação para a febre (paracetamol) e as dores articulares (anti-inflamatórios);
  • E para a Zika, é baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona para o controle da febre e manejo da dor;
No caso de erupções pruriginosas, os anti-histamínicos podem ser considerados. Para toda doença, é recomendável a consulta médica antes de iniciar qualquer tratamento.
Das complicações mais graves, temos a microcefalia em bebês (malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada), ocorre quando a gestante é picada pelo mosquito Aedes Aegypit, e a síndrome Guillain-Barré.

O que é síndrome Guillain-Barré?

Uma reação a agentes infecciosos, como vírus e bactérias, e tem como sintoma a fraqueza muscular e a paralisia dos músculos. Os sintomas começam pelas pernas, podendo, em seguida, irradiar para o tronco, braços e face. A síndrome pode apresentar diferentes graus de agressividade, provocando leve fraqueza muscular em alguns pacientes ou casos de paralisia total dos quatro membros. O principal risco provocado por esta síndrome é quando ocorre o acometimento dos músculos respiratórios, devido a dificuldade para respirar. Nesse último caso, a síndrome pode levar à morte, caso não sejam adotadas as medidas de suporte respiratório.

Ambas, microcefalia e Guillain Barré, estão relacionadas ao Zica Vírus. Daí a importância de saber qual das doenças você adquiriu, para se ater a esses possíveis “agravamentos”. Sobre a Zika, especialistas ainda estão realizando estudos para a comprovação ou não da transmissão do vírus da Zika através do leite materno, urina, saliva e sêmen, do mesmo modo, o site explica que não se pode classificar como uma doença sexualmente transmissível.
É importante ter conhecimento dos sinais e sintomas de cada doença, uma vez que os testes disponibilizados pelo SUS, como divulgado pelo Ministério da Saúde em Janeiro desse ano (2016), tem a meta de distribuir 500 mil kits do teste que detecta a doença até o fim do ano, porém a prioridade para realização do teste é das gestantes. Obviamente, observando a demanda na atenção básica e nos hospitais de pequeno e grande porte, é visível que não há condições de realização dos testes em qualquer outra pessoa que não seja as gestantes.
Em Panelas-PE, por exemplo, nas unidades de saúde estão chegando casos e mais casos de pessoas com sinais e sintomas das doenças. Algumas medidas podem ser tomadas para minimizar o caos, além das campanhas de conscientização a prevenção realizadas nas escolas e/ou profissionais de saúde, a Secretária de saúde pode disponibilizar o “fumacê” (inseticida para matar o mosquito Aedes Aegypit), além de, quando possível, aumentar o número de funcionários das unidades de saúde, para atender e manter a devida assistência humanizada á população.
Diante de tudo que foi dito, é importante enfatizar que, o combate ao aedes aegypit é uma responsabilidade tão nossa quanto da secretária de saúde, de forma que, cada um deve fazer a sua parte, não deixar água parada é primordial para diminuir a proliferação do mosquito transmissor dos vírus da Dengue, Chikungunya e Zika, assim como, investigar e cobrar ações da Secretária de saúde também, como por exemplo: solicitar “fumacê” para suas ruas, denunciar casas abandonadas ou até mesmo com pessoas morando dentro, nas quais se encontre reservatórios com possíveis focos do Aedes Aegypit. E com relação a proteção individual, o indivíduo ainda pode fazer uso de repelentes (prestando atenção da duração do efeito de cada um) e uso de calças e meias e/ou sapatos fechados, uma vez que, os mosquitos têm preferência pelas pernas e os pés.
Enfim, deve-se haver uma parceria entre população X Secretária de saúde, para que assim se alcance o controle da doença.

Janily AlvesColuna Saúde // por Janily Alves

Estudante Graduando em Enfermagem no
Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP).


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