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SIGAM O GRANDE LÍDER

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Publicado em 20/06/2016 | Atualizado em 21/02/2022

Sentindo-se engraçado (um palhaço de botas) rsrsrs
Em primeiro lugar não custa admitir que eu estava certo mais uma vez (humildemente falando eu sou realmente foda). Falei que não adiantava ficar dizendo que não se pautava por nada e nem ninguém enquanto era pautado por meros boatos. Também disse que não adiantaria saber quem seria o candidato do outro lado porque um caminho não tem nada a ver com o outro. Felizmente não foi a oposição que confirmou minha tese (a oposição não erra, ela é demais), mas membros do grupo da direção do município.

Lembram quando falei da “servidão voluntária em Panelas”? Então, o Facebook tem mostrado como nunca quão ridícula é a servidão no nosso município. Não são os analfabetos funcionais ou completamente analfabetos que decepcionam mais. Os que chegam ao cúmulo do ridículo são, digamos, os que pertencem a “nata intelectual” da cidade. Os completamente analfabetos são facilmente enganados, logo não podem ser responsáveis por picaretagens de “elite”. Os analfabetos funcionais são convencidos de que estão fazendo a coisa certa e com uma inflaçãozinha no ego, ficam convencidos que a coisa certa é não questionar mesmo. O problema são os alfabetizados.

Os altamente capazes sabem exatamente o que estão fazendo. Sabem que Panelas vive no passado e que muitas cidades, outrora menores, hoje são maiores e com mais desenvolvimento. Não me refiro só ao desenvolvimento presente, mas a mera possibilidade de crescimento. A única coisa que cresce hoje em nosso município é a coleção de diploma de pessoas que não perdem a oportunidade de mostrar o pior de si, entretanto, mantêm o melhor escondido.

O que cada um faz da sua vida e como externa sua opinião é um problema exclusivamente seu. Não obstante essa particularização a que me refiro, quando alguém atira merda no ventilador e ela pode atingir a calçada e as paredes de nossa casa; penso que o problema passa a ser nosso também.

“Não é o que a vida faz com você que importa, mas o que você faz com o que a vida faz com você”

Concorde ou discorde é a análise que faço. Diploma por diploma tenho uma caixa cheia deles para forrar a caixa de areia da minha gata. Não é o curso que você fez, quantos anos de vida você tem, quantas horas por noite você não dorme; mas o que você faz com tudo isso. Em outras palavras, não é o que a vida faz com você que importa, já dizia Wilde, mas o que você faz com o que a vida faz com você.

Se “o coisa” (apelido de certo prefeito nos bastidores jurídicos) fosse mesmo um grande líder teria levado nossa cidade ao sucesso, não ao fracasso. Estou falando do sucesso da cidade, não ao sucesso de poucas pessoas (circulo mais próximo do chefinho). Admita, quando três ou quatro pessoas constroem em pouco tempo palácios em um município cuja arrecadação anual não chega a seiscentos mil, mais os preços dos imóveis podem chegar a “milhão”; parece ter alguma coisa errada.

Muito bem, erro meu. Não há nada de errado. Mas dizer que “O coisa” é um grande líder… No texto que li estava mais para o lado direito dos deuses. Muito mais que um simples estadista. A pesar de na economia municipal só ter construído matéria fecal (jeito bonito de dizer que ele só fez merda – é que eu sou muito educado), ele é quase um doutrinador dos economistas mundiais.

Vão dizer que não disseram isso no texto. Muito bem, antes que eu mande ir pentear o cabelo do saco dos cavalos de Sérgio é melhor esclarecer o ponto. Não estamos falando de um líder qualquer, mas de um grande líder cuja confiança deve ser depositada em toda sua plenitude (na moral, vou morrer de rir aqui). Estamos falando de um cara tão fodástico que recomendará o nome do sucessor perfeito, de modo que devemos abandonar qualquer resquício de razão para segui-lo. Esqueçam sobre a leitura do projeto, as crenças, as propostas, a capacidade de liderança, a experiência, a moral, a busca pelo desenvolvimento ético. Esqueça tudo isso, pois nada importa se não a indicação do nosso grande líder.

Ó, grande líder! (nem sei se é assim que se escreve, sou ruim com glorificação de político) Guia-nos, pois somos cegos na política, intelectuais nas escolas e atentos ao salário. Ó, grande lide!!!”, tu que tudo sabe sobre quem devemos eleger. Óh! oH! Hó! Grande líder!!!!!!!!! Ajuda-nos a entender das tuas coisas, pois os verdadeiros políticos riem de nós pelas costas (porque dificilmente temos coragem de encará-los). Hó, oh, ÓOOO, Grande líder… Enfim, pornografia pura. 

“Não é possível ser sábio e covarde ao mesmo tempo”

Desculpe-me pelas ironias intempestivas (não desculpem nada; é tudo jogo retórico. Sou sacana mesmo). Mas tive que inicialmente mostrar que eu estava certo para, errar no meio do texto e concertar no final. Tudo o que eu quis dizer é que existe uma diferença entre ser cúmplice, ser inocente, ser prostituta (intelectualmente falando) e ser de fato um transformador do seu meio, um exemplo a ser seguido. Não é possível ser sábio e covarde ao mesmo tempo. A verdade é que Maria não precisaria ir com as outras desta vez, mas ela vai…,é assim que as coisas sempre foram por aqui (experiência dos cinco macacos).  #acerteidenovo
PS: isso é o que “dá” assistir Deadpool antes de escrever artigo.

Pierre Logan - Colunista políticaColuna Política // Por Pierre Logan

Formando em direito na FMU, formação em
Filosofia Geral, Fundamentos do Direito Público,
Ciência Política e Teoria Geral do Estado.


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