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Saúde: ADOLESCENTES E O INÍCIO PRECOCE DA ATIVIDADE SEXUAL, QUAIS OS RISCOS E COMO EVITÁ-LOS?

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Publicado em 02/08/2016 | Atualizado em 21/02/2022

A princípio pode parecer um assunto “batido” falar sobre sexo dando ênfase aos riscos à saúde, mas não, o assunto ainda é de grande relevância, principalmente quando o foco são os adolescentes. A gravidez não planejada e as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) são as principais consequências do sexo praticado sem segurança, por falta de informações e/ou irresponsabilidade.
“A gravidez nesse momento traz diversos riscos para a gestante, bem como diversas dificuldades, tanto para mães quanto para o pais, adolescentes”
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), adolescência corresponde ao período dos 10 aos 19 anos. Essa é a fase de diversos costumes típicos, como o consumo de álcool, drogas, dentre outros, além de mudanças sociais, biológicas e psicológicas. A gravidez nesse momento traz muitos riscos para a gestante, bem como diversas dificuldades, tanto para mães quanto para os pais, adolescentes. É um problema social, onde muitas vezes, esses jovens, além de não terem estrutura psicológica para lidar com essas situações, também não tem estrutura financeira, e em muitos casos precisam se afastar das Escolas para cuidar da criança e/ou trabalhar para sustentarem a mesma.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, das 5,2 milhões de adolescentes com idade entre 15 e 17 anos, 414.105 tinham pelo menos 1 filho, dessas, 309.374 não estudavam. E como se não bastasse os danos sociais e psicológicos que uma gravidez não planejada já traz naturalmente na maioria dos casos, há também um problema ainda maior, que é quando essas jovens procuram soluções perigosas, como é o caso do aborto.
O aborto só é permitido no Brasil no caso de estupro, de feto anencéfalo (malformação fetal, onde o bebê não possui estruturas importantes do sistema nervoso central: cérebro, calota craniana, cerebelo e meninges), e quando a gestação oferecer alto riscos a mãe. Em todos os outros casos o aborto é ilegal, e isso faz com que inúmeras mulheres procurem por clínicas clandestinas e se submetem a técnicas arriscadas, colocando em risco sua própria vida.
Assim como a gravidez não planejada, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) é o resultado do sexo praticado sem segurança. Doenças nem sempre dão sinais visíveis que existem, e muitas delas são transmitidas principalmente pelo contado íntimo, através do sexo desprotegido com uma pessoa infectada.

Segue lista de 12 doenças sexualmente transmissíveis (detalhes de cada uma você encontra em aids.gov.br):

  • AIDS;
  • DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP);
  • HEPATITE VIRAIS;
  • LINFOGRANULOMA VENÉREO (LGV);
  • TRICOMONÍASE;
  • CANCRO MOLE (CANCROIDE);
  • DONOVANOSE;
  • HERPES GENITAL;
  • CONDILOMA ACUMINADO (PAPILOMA VÍRUS HUMANO – HPV);
  • GONORREIA E INFECÇÃO POR CLAMÍDIA;
  • INFECÇÃO POR HTLV;
  • SÍFILIS;

AMBAS AS SITUAÇÕES SUPRACITADAS PODERÃO SER EVITADAS SEGUINDO ALGUNS CUIDADOS QUE VOCÊ CONFERE A SEGUIR:

  • Não faça sexo antes de se sentir preparado(a), cada pessoa tem seu tempo, não sinta-se pressionado(a) a fazer porque seus amigos já fazem, informe-se antes sobre os riscos e como evitá-los, e assim terá mais segurança e consequentemente uma menor probabilidade de arrependimentos;
  • Saiba dizer NÃO, não aceite fazer sexo sem camisinha;
  • Informe-se sobre as condições que podem resultar em uma gravidez:
  1. Sexo vaginal desprotegido pode causar gravidez;
  2. Coito interrompido, embora em uma probabilidade menor, também pode engravidar, pois, pode ser liberado um pouco de esperma pela lubrificação masculina que antecede a ejaculação, ou no caso do homem na hora não conseguir tirar o pênis rápido;
  3. Sexo anal não engravida, porém, se durante o ato, acidentalmente o esperma vazar para a vagina, pode causar uma gravidez;
  4. Sexo oral não causa gravidez;
  5. E para todo tipo de sexo (oral, vaginal, anal), sem o uso de proteção, aumenta a chance de contaminação por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s);
  • No caso das meninas, procurar um ginecologista para prescrição e orientações sobre o melhor anticoncepcional ideal para você;
  • Para os meninos, pesquise previamente como usar a camisinha e evite colocar a saúde de ambos em risco, bem como não engravidar sua parceira, além é claro, do constrangimento;
  • Meninas também devem pesquisar o modo de usar a camisinha feminina, caso esse seja o método de proteção escolhido pelo casal;
  • Pílula do dia seguinte não é abortiva, não confie totalmente nela, e entenda que ela deve ser usada em casos de emergência (camisinha estourou, por exemplo), o uso permanente pode ser prejudicial à saúde;
  • O método mais confiável para evitar uma gravidez indesejada e/ou transmissão de doenças é a camisinha, então USE SEMPRE!
Mas, embora seja o método mais “confiável”, para garantir sua eficácia a camisinha deve ser guardada no lugar correto, bolsos e carteira não é o recomendado, ela deve armazenada afastada do calor, e lembre-se de prestar atenção na sua data de validade.

Janily AlvesColuna Saúde // por Janily Alves

Estudante Graduando em Enfermagem no
Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP).

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Existe a camisinha masculina e feminina, a seguir veja como usar casa uma delas.


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