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EU ACREDITO NO PANELENSE

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Publicado em 27/03/2017 | Atualizado em 21/02/2022

Passamos muito tempo criticando os políticos covardes e suas ações estúpidas. Acabamos por esquecer de falar das qualidades de quem realmente importa. As pessoas ainda não conseguem notar com clareza que todo sistema é feito para elas. Umas vezes para iludir, para enganar, ludibriar etc., mas sempre para elas. O que existe na verdade é um sistema que parece mais não é e, obviamente, não é o que parece. Dentro desse sistema de controle social as pessoas se dividem em grupos (faz parte do jogo); pobre contra rico, feio contra bonito, preto contra branco, patrão contra empregado etc., mas enquanto isso os políticos continuam livres com suas negociações e tramas; de cabides empregatícios às reformas previdenciárias violentas.

Penso que as pessoas não são totalmente culpadas pela situação atual do País, Estado ou Município, não obstante sempre levarem a culpa. Expressões como: “culpa do povo que vota”, “culpa das pessoas que reelegem”, “povo safado que vota nessa raça”… etc., não são totalmente verdade quando se leva em conta o contexto social diferenciado das várias regiões do país. As pessoas não estão diante da escolha do bem e do mal simplesmente. Existem muitos elementos que provam que a situação é mais complexa do que aparenta ser. Parafraseando Nietzsche, eu me atreveria a dizer que aquilo que se faz por necessidade está sempre além do bem e do mal.

É fácil para alguém como eu que escreve este texto num dispositivo de mais de R$ 5.000, 00 (cinco mil reais) dizer para alguém que está de barriga vazia que não venda seu voto. É fácil para alguém como o ex-prefeito que tem um patrimônio milionário dizer que é a favor da reforma da previdência porque tem que apertar mesmo, enquanto existem pessoas que trabalham desde os cinco anos de idade e nunca tiveram a chance de “contribuir” para a previdência e ganhando o que mal dá para comer hoje, não tem condição de fazer “poupança privada”. Quando falam que o “povo é vendido e corrupto” esquecem que vivemos num país que ensina a fazer comida na televisão aberta para uma população que muitas vezes não tem nada para comer.

O povo não tem memória histórica; é verdade, mas também é verdade que não tem tempo para conhecer uma história contada errada pela maioria das escolas porque não estão, muitas vezes, na escola para aprender, mas para merendar. Sei disso porque já fui uma dessas crianças. Estou dizendo aqui muitas coisas das quais outrora não concordava. Hoje entendo desta forma porque aprendi que para aprender eu deveria aprender a desaprender. O povo não é o problema inicial, mas o resultado final. O povo é na verdade quem decide como vai terminar a história e como ela será encarada.

Os políticos sabem disso porque saíram de lá. Antes de ser político todo político era parte da população e por razões diversas ingressaram na política. Sabendo dessas coisas pisoteiam a base para sanear seus caminhos majoritariamente corruptos por cima dos sonhos do cidadão de bem. Ficam ricos rapidamente e criam o paradigma do fracasso social, defendendo teses duvidosas enquanto apresentam gráficos que não condizem com a realidade, mas com a amostragem feita pelo “especialista” contratado para concordar com a tese. Os representantes do povo que seguem passeando de carros caríssimos, representam quem não tem dinheiro para a passagem de ônibus? Representantes de ternos caros, representam quem não tem o que vestir? Jantares no Recife em restaurantes caros representam quem não tem nada para comer? Salários altíssimos e aumentando, representam quem trabalha na desvalorização humana? Penso que não.

Diante de todos os fatos expostos e muitos que não foram expostos eu exponho aqui meu pensamento sobre o que penso sobre o povo panelense:

Eu acredito que o panelense antes de tudo é um forte!
Eu acredito que o panelense pode capitanear seu próprio destino!

Eu acredito que o panelense tem capacidade de mudança!

Eu acredito que o panelense não se dobrará para sempre!

Eu acredito que o panelense mudará de postura!

Eu acredito que o panelense pode pensar criticamente!

Eu acredito que o panelense dirá não ao sergianismo!

Eu acredito que o panelense se erguerá contra o descaso!

Eu acredito que os políticos temerão a fúria dos panelenses!

Eu acredito que nossos descendentes sentirão orgulho de nós!

Eu acredito que nesta terra terá emprego e desenvolvimento e que isso depende de nós!
Eu acredito na força demolidora da juventude panelense!

Eu acredito que posso tomar as rédeas da mudança, como todo panelense!

Eu, diante de Deus e com toda força que meus pulmões conseguem suportar afirmo sem dúvida, receio ou medo que: EU ACREDITO NO POVO PANELENSE!

Coluna Política // Por Pierre Logan

Formando em Direito, Licenciando em filosofia, possui formação em Direito Eleitoral, Administrativo, Fundamentos do Direito Público, Ciência Política e Teoria Geral do Estado. Compositor, gravou no final de 2015 o disco Crônicas de Um Mundo Moderno. Atualmente atua na área jurídica e também é colunista do Jornal SP em notícias. OAB-SP 218968E.


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