Publicado em 13/01/2020 | Atualizado em 21/02/2022
A prefeitura de Panelas e o “governo da continuidade” (continuando, inclusive, com os desmandos) continua não cumprindo com suas obrigações e acabando com negócios e vidas. Ao contrário do que nossos desgovernantes gostam de afirmar, a Administração Pública municipal não está em dia com os professores (nem o piso paga), nem com a previdência municipal e deixou a desejar com alguns dos seus fornecedores. Correu uma notícia no início do ano passado que um dos fornecedores foi cobrar a prefeita Joelma Duarte, após ela ter dito que não devia a ninguém, e um dos seus “seguranças” acabou tendo que intervir para “silenciar” o credor que apenas se manifestou publicamente sobre um direito seu: o famigerado direito de receber!
Outra possível vítima dos calotes sergianistas foi um cidadão conhecido como Ivan da água mineral. Um ex-funcionário (a) me explicou tudo. Claro que a culpa foi colocada no próprio cidadão que vendia água, que por respeito, medo, ou coisa do tipo nada fez contra a prefeitura, porém, essa foi apenas mais uma das muitas trapaças (conheço outras histórias “cavalares”), mas vamos ao maior de todos eles. O calote da sala do Raio-X.
No governo do ex-prefeito Fred Moreira Lima que no meu entender foi um prefeito dez vezes melhor do que Sérgio Miranda, conseguiu uma doação da Philips de cerca de um milhão de reais, com a aquisição de vários equipamentos: Um gabinete oftalmológico, um laboratório, um eletrocardiograma, ecocardiograma, ultrassom, sala de fisioterapia, desfibriladores etc., entre esses equipamentos e outros veio um Raio-X para Panelas. Tudo o que a prefeitura deveria fazer era preparar a sala. Fred não conseguiu lograr êxito nas eleições e, em tese, o desgoverno sergianista deveria realizar a parte mais fácil: imediatamente assumir o compromisso e instalar o equipamento. O tempo passou e somente em 2010 o ex-prefeito, Sérgio Miranda, decidiu instalar o maquinário, para isso precisaria preparar a sala, tendo em vista que o Raio-X trabalha com um tipo de radiação.
A prefeitura contratou uma empresa do Recife para executar os preparativos da sala. O objeto do contrato (tenho uma cópia) foi: proteção radiológica, instalação elétrica interna da sala e consultoria técnica, do município. O valor do empreendimento foi de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais). O serviço foi realizado, porém, o prefeito, na época Sérgio Miranda, segundo os envolvidos na transação, nunca realizou o pagamento. Foi um calote dos grandes.
Apesar de tudo isso, e de muito mais, a prefeita seguindo seu “lidi”, inclusive, nas mentiras, mantém a falácia de que sua gestão é boa pagadora. Parece que mais uma vez as palavras não correspondem aos fatos. Dei aqui somente alguns exemplos conversas na cidade sobre outros casos correm feito os cavalos de um certo alguém.
Isso mostra que o desgoverno atual, a equipe sergianista, a turma que já escolheu um ídolo de carne para ser seu “lídi” tem um modo de operar que na prática sempre “mata seu paciente”. Estranhamente não há dívida com o combustível evaporado, utilizado para carregar pessoas que precisam de uma ultrassonografia porque na cidade não tem. Nunca se dá calote no dinheiro utilizado supostamente para a “frota da educação” (verbas do FUNDEB). Nunca se falta dinheiro ou se deixa de pagar os funcionários da prefeitura que moram em outros estados (isso fica para outro texto, assim que eu concluir a investigação), nunca se deixa de pagar o salário do secretário de desgoverno, do seu filho (outro secretário), o secretário de saúde deixou de ser secretário, mas é adjunto agora…e por aí vai. Diante de todo o exposto, não seria estranho pensar que o calote dos calotes foi dado, mais uma vez, no povo.
Coluna Política // Por Pierre Logan
Advogado, Bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Formado em Filosofia, é licenciado pela Universidade Cruzeiro do Sul, Pós-graduando em Direito Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Filósofo. Membro do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, da comissão de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil e Jovem Advocacia de São Paulo.
Coluna Política // Por Pierre Logan
Advogado, Bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Formado em Filosofia, é licenciado pela Universidade Cruzeiro do Sul, Pós-graduando em Direito Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Filósofo. Membro do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, da comissão de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil e Jovem Advocacia de São Paulo.
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