“A definição para os vereadores de Panelas é: um conjunto de pessoas que separadas nada podem fazer e que se juntam para decidir que nada pode ser feito.”
Antes a redundância que o esquecimento. Vou me repetir. Na verdade, já repito quase tudo há tempos. No entanto, nunca pedi para que os vereadores de Panelas parassem de competir com as hienas. Estariam rindo do Vereador Mica (PP) que tentou ser irônico e acabou atestando incompetência? Estariam rindo de um dos vereadores (o aquático) que possivelmente tomou “uma” antes de tentar legislar? Estavam rindo do povo. Eles estavam com aquele sorriso que, por trás das contrações musculares esconde o fracasso, a covardia, o desespero, a certeza de que estão palmilhando o caminho dos covardes.
Enquanto as obras atrasam a prefeitura continua com o projeto que gosto de chamar de “indigestão democrática; busca de voto participativa”, onde os interessados tentam fazer com que acreditemos que não sabem quais as reais necessidades do povo (depois de anos e anos no poder). Enquanto a prefeitura esquece que tem um Plano de Governo, alguns vereadores tentam a carreira de humoristas.
Provavelmente você, leitor panelense, não vai achar nenhuma graça porque o dinheiro é seu, a piada é a própria situação e os mais prejudicados somos nós, grandes financiadores dessa nova modalidade circense (sem querer ofender os profissionais da área). A verdade é que os vereadores de Panelas perderam a noção do perigo e se divertem com a realidade atual.
O que tenho a dizer sobre essa ultima reunião da Câmara? Impossível dizer o que penso sem ofender. Impossível descrever com palavras o desprezo que sinto pela classe política (maioria) do município. Impossível externar o quão doloroso é ver e ouvir meia dúzia de vereadores eleitos, bem mais velhos que eu, diga-se de passagem, sem a menor condição de pensar em fazer uma redação do ENEM, e o mais doloroso é saber que: eles também representam os professores e alunos do município.
A mesma Câmara que promete transparência e que continua transparente como um bloco de concreto armado tenta “empurrar” projetos enviados diretamente da cozinha da prefeitura em regime de urgência. A mesma Câmara que admitiu funcionários “fantasmas” (pessoas que recebiam sem trabalhar), que não achou estranho os socos e gritos de certo presidente da “Casa do Povo”, tenta convencer a população que é o epicentro de toda possibilidade ética. O exemplo da obediência das leis e dos bons costumes. E como fazem isso? Sorrindo da sua, da minha; da nossa cara.
Tudo bem que o salário que beira os seis mil reais para trabalhar em um único dia (alguns nem aparecem) é motivo para andar com um sorriso largo e brilhante no rosto, mas sorrir das faltas, do erro, do prejuízo, das leis não observadas, das promessas não cumpridas é muito, muito, muito, mas muito desrespeito. Uso eufemismos para minimizar minha vontade de xingar até a décima geração desse grupo de hienas.
Prometo que no próximo artigo serei mais técnico. Dessa vez quis desabafar e levar minha indignação até os milhares de leitores dessa coluna. Eles riem de você. Eles abusam do poder que erroneamente entregamos nas mãos deles. Eles zombam da miséria, da tristeza, da destruição. Depois de tantos anos continuo pensando que a melhor definição para os vereadores de Panelas é: um conjunto de pessoas que separadas nada podem fazer e que se juntam para decidir que nada pode ser feito. Podem sorrir, mas agora estão sendo filmados!
Por Pierre Logan
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